Emissora
marcou época com a transmissão de radionovelas e grandes sucessos da música
brasileira
Hélder Accioly Bayma
A rádio Difusora de
Alagoas celebrou, nesta quinta-feira (19), seus 65 anos, no auditório Teatro
Linda Mascarenhas, homenageando homens e mulheres que construíram a história do
veículo de comunicação.
Além das homenagens, o
Instituto Zumbi dos Palmares organizou uma exposição de rádios antigos,
gravadores akai de rolo e discos de vinil com a proposta de remeter aos
visitantes à era de ouro do rádio brasileiro. Ainda na celebração, foi
transmitida para o público a radionovela Pequetita - um antigo sucesso das
programações da Difusora. Vestidos a caráter, os atores apresentaram o último
capítulo da radionovela.
Para o diretor do IZP,
Marcelo Sandes, a emissora tem o papel de influenciar culturalmente a sociedade
alagoana se tornando referência em termos de entretenimento e informação. De
acordo com Sandes, a determinação do governador Teotonio Vilela é ampliar o
sinal e a qualidade da transmissão. “Dar acesso às programações educativas e
culturais para mais ouvintes alagoanos. Esse é um esforço do Governo atual que
investe no processo de modernização da Difusora”, ressaltou.
Durante a comemoração, o
vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô, reencontrou velhos amigos da
rádio Difusora e recordou a história da emissora, que em muitos momentos fez
parte da sua trajetória política. “Lembro-me
da figura marcante de Edécio Lopes, das minhas entrevistas na Rua Barão de Zé
Miguel, no Farol. A rádio, como emissora de Estado, sempre cumpriu um papel
social importante, coletando dados e informando à população”, disse Nonô.

Também foi homenageado
José Cavalcanti de Barros que
começou a trabalhar na Difusora em 1958 como ator de radionovelas. Perto de
completar 86 anos de idade, Cavalcanti lembrou os momentos que viveu naquela
época. “Com Emanuel Rodrigues fiz um programa chamado Rádio Picadeiro.
A gente pintava a cara de palhaço e apresentava um verdadeiro circo no auditório da Rua Pedro Monteiro. Nos dias de domingo a fila chegava à Praça dos Palmares”, disse. “Estou muito feliz com esta homenagem. Fui o primeiro a chegar hoje aqui”, afirmou o ator. Além desses, foram homenageados Jalon Cabral, Aidete Viana, Antônio torres, Arnaldo Costa e Stênio Reis.
Caçulinha das Américas
A Rádio Difusora de Alagoas, inaugurada pelo governador Silvestre Péricles, no dia 16 de setembro de 1948, foi uma das últimas representantes da era de ouro do rádio e ganhou o título de Caçulinha das Américas. “Está no ar a ZYO-4, Rádio Difusora de Alagoas. Já não somos a zona de silêncio do Brasil”, discursou Péricles ao abrir o primeiro dia de programação da rádio.
Um dos programas mais populares era o Rádio Variedades, apresentado, inicialmente, por Alcides Teixeira, e depois por Odete Pacheco. Rádio Variedades era um programa dominical, que tinha como ponto forte a apresentação de calouros um dos pontos fortes.
Cantores como Juvenal Lopes, Claudius Jucá, Marlene Silva e Zezé de Almeida, tinha contrato fixo. Para acompanhar esses profissionais, a Rádio mantinha também músicos e bandas inteiras. A Polícia Militar de Alagoas e o antigo 20º Batalhão de Caçadores, do Exército, contribuíram muito para o sucesso musical da emissora, assim os cantores Orlando Silva, Sílvio Caldas, Nelson Gonçalves, entre outros que se apresentaram nas transmissões da Rádio.
A gente pintava a cara de palhaço e apresentava um verdadeiro circo no auditório da Rua Pedro Monteiro. Nos dias de domingo a fila chegava à Praça dos Palmares”, disse. “Estou muito feliz com esta homenagem. Fui o primeiro a chegar hoje aqui”, afirmou o ator. Além desses, foram homenageados Jalon Cabral, Aidete Viana, Antônio torres, Arnaldo Costa e Stênio Reis.
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Elenco da radionovela Pequetita, lançada para homenagear os 65 anos da Difusora
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A Rádio Difusora de Alagoas, inaugurada pelo governador Silvestre Péricles, no dia 16 de setembro de 1948, foi uma das últimas representantes da era de ouro do rádio e ganhou o título de Caçulinha das Américas. “Está no ar a ZYO-4, Rádio Difusora de Alagoas. Já não somos a zona de silêncio do Brasil”, discursou Péricles ao abrir o primeiro dia de programação da rádio.
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Solenidade de inauguração da Rádio Difusora ZYO-4 |
Cantores como Juvenal Lopes, Claudius Jucá, Marlene Silva e Zezé de Almeida, tinha contrato fixo. Para acompanhar esses profissionais, a Rádio mantinha também músicos e bandas inteiras. A Polícia Militar de Alagoas e o antigo 20º Batalhão de Caçadores, do Exército, contribuíram muito para o sucesso musical da emissora, assim os cantores Orlando Silva, Sílvio Caldas, Nelson Gonçalves, entre outros que se apresentaram nas transmissões da Rádio.
Homenageados-Difusora 65 Anos
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Aydete Vianna e Ricardo Leal |
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Jalon Cabral e Nelson Menezes |
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Stênio Reis e Floracy Cavalcante |
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Cavalcanti Barros e Guilherme Lamenha |
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