Emissora
pioneira do Estado conquistou primeira colocação na categoria Radiojornalismo
Iranei
Barreto e Nicollas Serafim
A Rádio
Difusora de Alagoas recebeu mais um reconhecimento pela qualidade da sua
produção jornalística na noite do último sábado (26), quando do anúncio dos
vencedores do Prêmio Braskem de Saúde e Segurança no Trabalho. A
reportagem “Trabalho infantil cresce em Maceió e preocupa autoridades”, dos
jornalistas Giuliano Porto e Carlos Madeiro foi a grande vencedora na categoria
Radiojornalismo.
Esta foi a
primeira edição do Prêmio Braskem de Saúde e Segurança no Trabalho, uma
iniciativa da Braskem em parceria com o Sindjornal, Ministério Público do
Trabalho e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. O objetivo é
o de recompensar as produções jornalísticas de Alagoas que abordem em sua
temática a saúde e a segurança no trabalho, denúncias, e também práticas empresariais
benéficas ao trabalhador. A solenidade de entrega do prêmio aconteceu no último
sábado (26), no espaço Armazém Uzina, em Jaraguá.
Os
jornalistas Giuliano Porto e Carlos Madeiro já foram alvo de reconhecimento em
outras premiações importantes do jornalismo, ganhando, por três anos
consecutivos, o Prêmio Braskem de Jornalismo, o mais importante em Alagoas.
Além disso, foram vencedores da etapa estadual do Prêmio SEBRAE e, em nível
nacional, conquistaram a primeira colocação no Prêmio Allianz Seguros, disputando
com emissoras públicas e privadas de todo o país.
Carlos
Madeiro celebrou a conquista e destacou o trabalho desempenhado na Rádio
Difusora. “Sempre é bom ter o trabalho reconhecido e elevar o nome da única
emissora de notícias pública do Estado”, observou. “A matéria tratou do
crescimento do trabalho infantil nas ruas de Maceió, e as ações que as
autoridades pensam em fazer para conter essa alta”, disse.
Giuliano,
por sua vez, ao se dizer feliz por mais um reconhecimento, ponderou sobre o
fato de somente um trabalho ter sido premiado. “Não sei qual foi o critério da
organização e do júri, mas nós inscrevemos três trabalhos, o que poderia ter
nos dado os três primeiros lugares”, considerou. “Talvez só tenha havido
nós como concorrentes, já que Radiojornalismo é uma categoria ainda com pouca
adesão, mas esse não é um problema nosso”, disse, chamando a atenção para a
qualidade dos demais trabalhos que apresentaram. “Até porque fuga ao tema eles
não podem alegar, nem baixa qualidade do material; vejo tal decisão como um
desrespeito à própria categoria e, principalmente, ao nosso trabalho”,
concluiu.
Segundo o
Sindicato dos Jornalistas, foram inscritos 54 trabalhos desenvolvidos por 40
jornalistas, que disputaram nas categorias Reportagem Cinematográfica,
Assessoria de Imprensa, Telejornalismo, Radiojornalismo, Webjornalismo,
Jornalismo Impresso (imagem e texto) e Estudante.